O Têxtil português e sua relação na redução de riscos e na sustentabilidade

O sector têxtil português e sua relação na redução de riscos e na sustentabilidade

O sector têxtil e do vestuário representará mais de 10 mil empresas e cerca de 120 mil postos de trabalho em Portugal. É um pilar da nossa economia — mas também enfrenta riscos crescentes: volatilidade nos custos energéticos, escassez de mão de obra, exigências regulatórias e pressão internacional por práticas sustentáveis.

💡 Como podem as empresas têxteis mitigar riscos e reforçar a sua competitividade?

Certificação ISO 9001: A norma de gestão da qualidade continua a ser uma âncora de confiança. Em Portugal, mais de 7.500 organizações estavam certificadas segundo a ISO 9001 já em 2013, representando cerca de 18% das empresas com mais de 10 colaboradores. Este número tem vindo a crescer, reflectindo o compromisso com a melhoria contínua.

Aposta no ESG: A resposta aos critérios ambientais, sociais e de governança já não é opcional. Iniciativas como o projeto be@t, liderado pelo CITEVE, estão a ajudar mais de 100 empresas a medir e reportar os seus indicadores ESG. O sector já dispõe de um Relatório de Sustentabilidade nacional, com benchmarking e ferramentas digitais para apoiar decisões estratégicas.

Economia circular e inovação: Projetos como o DyeLoop, da Universidade de Coimbra, mostram que é possível reduzir em mais de 50% o consumo de água e corantes no tingimento têxtil. A inovação é um caminho para a resiliência.

🌱 O futuro será de quem souber alinhar qualidade, sustentabilidade e transparência. O sector têxtil português tem talento, tradição e agora também ferramentas para liderar esta transformação.

📣 E nas vossas Empresas têxteis: como estão a preparar-se para os desafios ESG e a nova diretiva europeia de reporte de sustentabilidade?

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